Maior evento da arte contemporânea do país estará aberto ao público, gratuitamente, entre 6 de setembro e 10 de dezembro de 2023
Identidade visual da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossívelNontsikelelo Mutiti / Fundação Bienal de São Paulo
A 35ª edição da Bienal de São Paulo abre as portas para o público no Parque Ibirapuera. Com expectativa de alcançar mais de 700 mil visitantes, número da última edição, o evento, intitulado “coreografias do impossível”, é gratuito e traz como temática a reflexão sobre como as impossibilidades da vida cotidiana refletem na produção artística. A exposição reúne mais de 1.100 obras de diferentes linguagens e aborda temas como o acesso à justiça, à liberdade, à ideia mínima de igualdade pela perspectiva de 121 artistas. Em cartaz até 10 de dezembro deste ano, a mostra recebe o patrocínio do laboratório farmacêutico EMS.
“A EMS tem enorme orgulho em apoiar uma mostra de tamanha relevância, que coloca, ao longo dos próximos três meses, a capital paulista e a arte contemporânea em evidência no mundo e provoca reflexão acerca dos acontecimentos do atual momento do nosso país. A Bienal rompe as barreiras e proporciona um acesso irrestrito à cultura, ajudando a aprofundar debates e a conscientizar a população. Além disso, é uma forma de garantir conhecimento, entretenimento e contato com diversas expressões artísticas. E um dos objetivos da nossa agenda de responsabilidade social é justamente promover bem-estar e qualidade de vida por meio de iniciativas culturais”, afirma Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS.
De acordo com a equipe de curadoria coletiva, formada por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, o objetivo deste ano foi criar uma edição sem categorias ou estruturas limitadoras, abrindo um convite à troca e ao diálogo a partir das obras apresentadas: “o impossível refere-se às realidades políticas, jurídicas, econômicas e sociais nas quais essas práticas artísticas e sociais estão inseridas, mas, também, no modo como tais práticas encontram alternativas para driblar os efeitos desses mesmos contextos. Já o termo coreografia nos ajuda também a refletir como a ideia de mover-se livremente permanece no cerne de uma concepção neoliberal de liberdade. Em consonância com o próprio paradoxo criado pelo título, buscamos não caminhar ao redor de um motivo ou por núcleos temáticos, mas, antes, abrir espaço para uma dança contínua em que podemos coreografar juntos”, afirma Hélio Menezes.
Abertura da exposição individual de Ximena Garrido-Leca para a 34ª Bienal de São Paulo. 08/02/2020 © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
Além do fechamento do vão central do segundo andar, a 35ª Bienal apresenta uma novidade: uma proposta inovadora de percurso. Os visitantes poderão seguir diretamente do primeiro para o terceiro andar, utilizando as icônicas rampas internas do Pavilhão projetado por Oscar Niemeyer, e finalizar o trajeto no segundo andar, utilizando os acessos externos. A intenção dos arquitetos responsáveis é criar uma nova dinâmica para o espaço, explorando e desafiando a obra modernista. Isso implicou não apenas a atenção na reutilização de materiais remanescentes de exposições passadas, mas também a criação de espaços com base nos elementos construtivos que moldam o próprio Pavilhão.
Como parte da experiência enriquecedora proporcionada pela 35ª Bienal, houve maior preocupação em garantir acessibilidade, contratando uma consultoria especializada; e a inclusão de uma programação pública que abrange uma variedade de elementos, incluindo apresentações musicais, ativações de obras, performances, encontros com artistas e mesas de discussão.
A EMS acredita na arte brasileira, investindo em projetos culturais diversos, como literatura, teatro, música, museus, fotografia, exposições temáticas e concertos nacionais e internacionais. Além de patrocinadora oficial da 35ª Bienal de São Paulo, a empresa patrocinou em 2022 o Programa de Mostras Itinerantes da 34ª edição do evento, percorrendo 11 cidades do Brasil e do mundo entre os meses de abril e dezembro. Também em 2022, o laboratório apoiou a realização da 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo e foi a patrocinadora oficial do programa de “Visitação Escolar” desta edição do evento, com o objetivo de promover o acesso gratuito de milhares de estudantes de escolas públicas e particulares de diversas partes do país à Bienal do Livro. A empresa foi, ainda, patrocinadora da 24ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo (2016), uma reedição da exposição “Menas – O certo do errado, o errado do certo”, exibida originalmente em 2010 pelo Museu da Língua Portuguesa. Em 2021, a EMS patrocinou a edição online da 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, reunindo conteúdos de artes visuais, arquitetura, design, literatura e cinema, em uma parceria com o Museu Oscar Niemeyer.
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