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Brasil Ladies Cup reforça o protagonismo do futebol feminino e atrai grandes marcas

Torneio reúne clubes do Brasil, Uruguai e Argentina no Estádio do Canindé, de 16 a 19 de outubro, com patrocínios de Ipiranga, Ultragaz, Betano e Grupo Algar, além de ativações voltadas à experiência do público e workshops sobre o futuro do futebol feminino.

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Um torneio que vai além das quatro linhas

A Brasil Ladies Cup 2025 chega à sua quinta edição consolidada como um dos principais torneios de futebol feminino da América do Sul. Realizada em São Paulo, no Estádio do Canindé, entre 16 e 19 de outubro, a competição reúne quatro grandes equipes: Grêmio, Palmeiras, Peñarol (Uruguai) e Gimnasia (Argentina), em um formato de semifinais e finais concentrado em quatro dias de evento. Mais do que um torneio esportivo, a Brasil Ladies Cup se posiciona como uma plataforma de visibilidade, engajamento e desenvolvimento para o futebol feminino, combinando esporte, negócios e propósito social.

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Patrocínios e parcerias estratégicas

Em 2025, o torneio conta com nove marcas parceiras, reforçando o apelo comercial crescente do futebol feminino. Entre os principais patrocinadores estão Ipiranga e Ultragaz, ambas com cotas de apresentação, além da Betano, que ocupa o posto de patrocinadora máster.


O Grupo Algar, Guarani, Momenta, Levity, Wega e Penalty completam o portfólio de apoiadores, mostrando a diversidade de setores interessados em associar suas marcas a iniciativas de inclusão, equidade e protagonismo feminino.


Segundo os organizadores, o modelo de negócios da Brasil Ladies Cup oferece liberdade total de ativações, permitindo que cada patrocinador crie experiências personalizadas com o público. As ativações incluem clínicas esportivas, workshops sobre gestão e marketing esportivo, espaços de experimentação de produtos e ações de responsabilidade social, todas dentro da área do evento.

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Experiências, ativações e engajamento

A edição 2025 vai muito além das partidas. O torneio se transformou em um hub de experiências para marcas e torcedores, promovendo ações educativas e de networking voltadas ao fortalecimento da presença feminina no esporte.


Entre as ativações previstas, estão aulas abertas com atletas e treinadoras, painéis sobre gestão e liderança no futebol feminino e atividades interativas para o público nas áreas externas do estádio. O evento também contará com entrada gratuita, o que reforça o caráter de inclusão e democratização do acesso ao esporte.


Transmissão e exposição de marca

A cobertura multiplataforma é outro diferencial do evento. As partidas serão transmitidas por Record News, BandSports, RedeTV, Canal GOAT e NSports, ampliando significativamente o alcance das marcas envolvidas. A estimativa é de que o torneio alcance milhões de espectadores entre TV aberta, TV por assinatura e plataformas digitais, com ampla cobertura nas redes sociais e imprensa esportiva.

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Público e impacto

Com entrada gratuita e formato compacto, a Brasil Ladies Cup 2025 deve receber mais de 20 mil torcedores presenciais ao longo dos quatro dias, além de grande audiência digital. O público esperado é majoritariamente jovem e familiar, com forte presença feminina — um perfil que tem atraído o interesse de marcas em busca de engajamento emocional e afinidade de valores.


Um marco para o futebol feminino

Para os organizadores, o evento é mais do que uma competição: é uma plataforma de transformação e desenvolvimento. “Nosso objetivo é mostrar que o futebol feminino é um produto de valor, com potencial de engajar, gerar negócios e construir legados sociais”, afirmou Fábio Wolff, diretor executivo da Wolff Sports, empresa idealizadora do torneio.


Com estrutura profissional, engajamento de marcas e foco na experiência do público, a Brasil Ladies Cup 2025 se consolida como um case relevante no marketing esportivo brasileiro um evento que une propósito, entretenimento e oportunidade comercial, reforçando o crescimento e o prestígio do futebol feminino no país.

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5 perguntas para Fábio Wolff - CEO da Wolff Sports e idealizador da Brasil Ladies Cup

O executivo à frente de uma das principais agências de marketing esportivo do país fala sobre o cenário atual dos patrocínios no futebol feminino e o papel de iniciativas como a Brasil Ladies Cup na expansão desse mercado.


1. Como a Brasil Ladies Cup tem ajudado a atrair novos patrocinadores para o futebol feminino?

A Brasil Ladies Cup tem se tornado uma vitrine importante para marcas que querem se conectar com o público feminino e com um esporte em crescimento. Além da visibilidade durante o torneio, promovemos workshops e encontros com patrocinadores, onde mostramos dados de engajamento, cases de sucesso e oportunidades de ativação. Isso ajuda as marcas a entenderem o potencial do futebol feminino de forma concreta, e não apenas simbólica.


2. Quais são hoje as maiores barreiras para as marcas investirem em projetos femininos no esporte?

O principal desafio ainda é a percepção de mercado. Muitas empresas ainda medem investimento pelo histórico de retorno do futebol masculino, que é um cenário consolidado há décadas. Há também uma falta de dados robustos, que mostrem engajamento real e impacto das campanhas. Mas isso vem mudando rapidamente à medida que o esporte feminino se profissionaliza e ganha visibilidade.


3. Que tipo de retorno as empresas buscam ao patrocinar o futebol feminino?

As empresas buscam dois tipos de retorno: imagem e negócios. Por um lado, há o reconhecimento de marca e a associação a causas importantes, como igualdade de gênero e protagonismo feminino. Por outro, as marcas querem engajamento real com um público altamente conectado e fiel, criando novas oportunidades comerciais. Hoje, esses dois elementos caminham juntos — não se trata só de branding, mas também de gerar resultados concretos.


4. O patrocínio no futebol masculino ainda é muito dominante. O que falta para equilibrar esse jogo?

É fundamental não cair na armadilha da comparação direta. O futebol masculino tem décadas de comoção nacional e é naturalmente dominante no investimento de marcas. O futebol feminino precisa ser avaliado pelo seu próprio potencial: crescimento, engajamento, relevância cultural e impacto social. Ao construir essa narrativa de forma independente, abrimos espaço para investimentos mais sólidos e estratégicos.


5. Como você enxerga o futuro do patrocínio esportivo voltado a mulheres — mais propósito, mais negócios ou os dois?

O futuro é uma combinação de propósito e negócios. Marcas que se posicionam com autenticidade e apoio real ao esporte feminino conseguem, simultaneamente, gerar valor social e retorno comercial. O mercado está amadurecendo, e as empresas que entenderem essa equação terão vantagem: é uma oportunidade de crescimento sustentável, com impacto positivo para todos os envolvidos.


🟡 Entrevista realizada pela Associação Patrocínio Brasil (APBR), dentro da cobertura da Brasil Ladies Cup .


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