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Donos das maiores torcidas do país, Flamengo e Corinthians apresentam recordes nas redes sociais.


“Clássico das multidões” também nas redes sociais: Corinthians e Flamengo superam 1 milhão de novas inscrições no último mês


Não há novidades no fato de que Flamengo e Corinthians são donos das maiores torcidas do Brasil. No entanto, mais do que a quantidade de torcedores, o que hoje norteia boa parte dos negócios no futebol são as redes sociais. E, embora neste quesito os rivais desta terça (9), 21h30, no Maracanã, pela Copa Libertadores, também estejam no topo, há particularidades nesta disputa no mundo virtual.


Somando a quantidade de seguidores das principais redes sociais (Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e YouTube), o Flamengo demonstra uma grande supremacia no Brasil, com um total de 48,2 milhões de pessoas seguindo seus canais. Com seus 30 milhões, Corinthians vem atrás. Quem fecha o top 3 é o São Paulo, com 18,8 milhões.


Há, contudo, um fenômeno bem particular da dupla sendo apontado nesta virada de semestre em 2022. O Alvinegro e o Rubro-Negro, por exemplo, ganharam mais de um milhão de seguidores no somatório geral no último mês, segundo pesquisa divulgada pelo instituto IBOPE Repucom.

E este grande ganho não foi acompanhado nem de longe na mesma proporção pelos demais clubes do país. O São Paulo, por exemplo, que é o terceiro no combinado geral, ganhou pouco mais de 300 mil. Palmeiras, Vasco, Santos, Grêmio, Atlético-MG, Cruzeiro e Inter, que vêm logo atrás, também pouco cresceram.


Separando as redes sociais, o Corinthians chega mais perto do Flamengo em número de seguidores no Facebook (13 milhões contra 10,9 milhões) e no Twitter (9,3 milhões contra 7,2 milhões). No restante, a distância ainda é grande, porém, há que se destacar um crescimento expressivo de uma rede social corintiana no último mês: o TikTok, responsável por 47% deste "boom" de 1 milhão de novos inscritos no cômputo geral e que fez o clube, definitivamente, dar as caras nesta plataforma.


ENGAJAMENTO


Muitos torcedores gostam de comparar os números gerais de seguidores dos clubes na hora de um embate provocativo entre os rivais, no entanto, na visão mercadológica atual, mais do que a quantidade as marcas desejam saber da qualidade do que é entregado nas redes sociais. Neste ponto, o parâmetro medidor que está sendo levado mais em consideração no mundo dos negócios é a taxa de engajamento que as agremiações têm entregado. Especialista em marketing esportivo e sócio da Alob Sports, que lida com estas estatísticas, Bernardo Pontes exemplifica as diferenças:


"Vivo isso no dia a dia. Tenho diversos influenciadores na carteira e, às vezes, as marcas não buscam apenas o número de seguidores, e sim a taxa de engajamento deles. Muitas vezes um clube tem milhões de seguidores, mas se a taxa de engajamento dele for muito baixa, isso quer dizer que o algoritmo não está mostrando ele para muita gente. E, às vezes, um clube com menos seguidores, se a taxa de engajamento for muito alta, pode ser que ele esteja aparecendo mais que um clube com mais seguidores. Então, isso é muito importante. Claro que a vitrine é o número de seguidores, mas o mais importante é aprofundar esses dados, essas informações e entender mais a fundo o algoritmo e a taxa de engajamento".

Mas mesmo quando o assunto é engajamento, Flamengo e Corinthians estão bem na foto. Segundo o perfil "Deportes & Finanzas", no primeiro semestre, o rubro-negro e o clube alvinegro foram os líderes de interações no combinado das redes sociais entre todos os clubes da América. Foram 350 milhões e 248 milhões de interatividades respectivamente.


Separando as plataformas, o Flamengo lidera e é seguido na seguido na vice-liderança pelo Corinthians no continente no Instagram e no Twitter, sendo que os cariocas ainda figuram no top 3 no Facebook e no YouTube. No Twitter, aliás, o Fla é líder de engajamento nas Américas em 56 dos últimos 60 meses, voltando a figurar no top 5 do mundo. Já o Corinthians alcançou um recorde histórico do clube no Facebook em julho: 6,01 milhões de interações.

Fonte: Folha press e IBOPE Repucom

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